A tecnologia está a cada dia mais presente em nossas vidas. Desde tarefas cotidianas simples até outras mais complexas. E isso gera uma necessidade de evolução dos produtos que utilizamos. A adaptação das novas gerações é notável, artigos que, há alguns anos, avós nem imaginavam que pudessem existir, não só já foram inventados, como seus netos utilizam com facilidade.

  Inúmeros afazeres passaram por transformações nos últimos anos. Desde assistir algum programa ou evento na televisão, até uma simples ligação telefônica. Nos dias de hoje, é possível ver, de qualquer lugar do mundo e em tempo real, acontecimentos que se passam do outro lado do planeta. Além disso, a comunicação entre pessoas já pode ser feita com som e imagem, ao vivo, sem grandes custos.

 Os mais novos conseguem se acostumar com mais facilidade às mudanças, especialmente quando envolve tecnologia. Muitas crianças,

                                                                                  antes mesmo de falarem, já estão com um smartphone ou tablet na mão, seja para assistir desenhos, ver fotos ou outros passatempos.

  As opiniões sobre bebês e crianças em fase de aprendizado utilizando dessas tecnologias são as mais variadas. Muitos pedagogos são contra, outros a favor. Mães e pais também divergem sobre o assunto. É complicado chegar a um consenso.

  Alguns especialistas afirmam que o excesso pode fazer mal ao desenvolvimento da criança. Que seria mais benéfico o aprendizado comunicando-se diretamente com outras pessoas. “Atualmente as crianças estão muito informatizadas, não interagem com as outras e estão cada vez mais individualistas” disse Larissa Gomor, estudante de pedagogia.

  O problema é que, normalmente, as crianças não têm noção do seu limite. Se os pais liberam o uso do celular, isso pode gerar vício e outros problemas, “por exemplo o astigmatismo e obesidade” completou Larissa.

AS CRIANÇAS ESTÃO MUITO INFORMATIZADAS

  Por outro lado, a facilidade que as crianças possuem em mexer em celulares e tablets é notável. Elas conseguem se concentrar durante um longo período, o que não acontece quando interagem com outros humanos. Com a utilização de aplicativos, a evolução intelectual pode ser maior e mais proveitosa, não só para os estudantes, mas também para os adultos.

  Como professora e mãe de dois filhos, Daniela Adoni vê num cenário utópico, a utilização aparelhos eletrônicos nos colégios, mas não em casa. “Eu trabalho como arte educadora, e esse semestre estamos desenvolvendo nas aulas de teatro

teatro uma criação coletiva a partir do uso das mídias. Então os alunos fazem cenas, gravam nos celulares, depois montam vídeo”. Ela dá aula de inglês e teatro e há alguns anos já buscava uma maneira de melhorar o aprendizado de seus alunos. “Foi um jeito que estudamos para inserir essa tecnologia tão presente na vida deles num contexto educativo”, complementa dizendo que a experiência está sendo extremamente positiva.

  Porém, em casa e com suas filhas, a história é um pouco diferente.“Meus filhos começaram a ver tv com mais de 1 ano de idade e até hoje só assistem séries e desenhos que escolhemos (Referindo-se a ela e ao marido) ”, conta.

  A realidade é que, independente de gostar ou não, ser contra ou a favor, há de se aceitar e ver os lados positivos. Resistir à é tecnologia é praticamente impossível.  Ela está muito presente em nosso dia a dia: no trabalho, tarefas domésticas, diversão e também nos estudos. A tendência é se intensificar ainda mais nas próximas gerações.